Diagnóstico

O diagnóstico do transtorno do espectro autista é clínico e avaliado por meio dos comportamentos e desenvolvimento da pessoa. É importante procurar um especialista o mais rápido possível em caso de dúvidas, para que o diagnóstico seja feito rapidamente. Assim, é possível começar o tratamento e acompanhamento do paciente o quanto antes, contribuindo para o desenvolvimento e qualidade de vida. 

Como obter o diagnóstico?

Diagnóstico em Crianças

 Para crianças, além das observações de comportamentos e do desenvolvimento natural, são feitas entrevistas com pais, cuidadores e professores. De modo geral, ainda não existem marcadores biológicos específicos ou exames focados na descoberta do autismo.

Por ser um transtorno complexo, um time diverso de profissionais pode ser envolvido no diagnóstico do autismo, como, por exemplo, neurologistas, pediatras, psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, entre outros. Além das observações no desenvolvimento, alguns exames também podem ser solicitados para ajudar a identificar comorbidades.

Diagnóstico em Adolescentes

Para crianças mais velhas e adolescentes, o diagnóstico é similar às idades mais jovens. As primeiras pessoas que reconhecem os sinais de autismo, geralmente, são cuidadores responsáveis ou professores. Após algumas avaliações iniciais, também devem ser procurados médicos e profissionais especialistas no transtorno para um diagnóstico conclusivo.

Diagnóstico em Adultos

Para os adultos, existem alguns desafios no diagnóstico efetivo do transtorno. Em idades mais avançadas, os sintomas de autismo ficam mascarados por anos e podem ser confundidos com sintomas de outras desordens mentais. Essas outras desordens, como ansiedade generalizada, transtorno bipolar ou transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) podem coexistir com o Transtorno do Espectro Autista.

Adultos que notarem sinais e sintomas do transtorno de espectro autista devem procurar um especialista para realizar avaliações. Normalmente, a pessoa passa por um processo de diagnóstico com diversos profissionais (neurologistas, psicólogos, psiquiatras e neuropsicólogos) que pode se estender por algumas sessões.

A avaliação também pode incluir conversas com pessoas próximas, como amigos e familiares, para conhecer mais sobre o histórico do indivíduo. Obter o diagnóstico correto do TEA para adultos pode ajudar na compreensão de desafios passados e na procura da ajuda necessária. 

Trilha SUS

1

2

3

4

Se há alguma suspeita de TEA, a pessoa será encaminhada para o psicólogo da unidade

Após o diagnóstico mais detalhado, se de nível 2 e 3, permanece no CR-TEA, se de nível 1, é encaminhado de volta para Unidade Básica, onde terá acompanhamento psicológico.

Curiosidade!

Comorbidades são condições que podem aparecer junto ao TEA, como:

  • Epilepsia
  • Distúrbios gastrointestinais
  • Distúrbios alimentares
  • Distúrbios do sono
  • Distúrbio de aprendizagem
  • Transtorno do processamento auditivo
  • Transtorno sensorial
  • Agressividade (auto e/ou hetero)
  • Problemas motores
  • Deficiência intelectual ou Altas Habilidades/Superdotação(AH/SD)
  • Dislexia
  • Discalculia
  • Síndrome do X Frágil
  • Esclerose Tuberosa
  • Doenças imunológicas

Comorbidades psiquiátricas:

  • TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)
  • TOD(Transtorno Opositor Desafiador)
  • Ansiedade
  • Depressão
  • TOC
  • Tourette
  • Transtorno bipolar